"A maneira como se joga pode tornar o jogo mais importante do que imaginamos, pois significa nada menos que a maneira como estamos no mundo"
(J. B. Leonard)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Diet ou Light

Alimentos Diet

Alimento industrializado em que determinados nutrientes como proteína, carboidrato, gordura,
sódio, entre outros, estão ausentes ou em quantidades muito reduzidas, não resultando, necessariamente em um produto com baixas calorias.
Alimentos Light

Alimento produzido de forma que sua composição reduza minimamente de 25% do valor calórico e/ou os seguintes nutrientes: açúcares, colesterol, gordura saturada, gorduras totais e sódio, comparado com o produto tradicional ou similar de marcas diferentes.

domingo, 16 de maio de 2010

Flexibilidade

É a qualidade física que é expressa pela capacidade de maior amplitude possível de um movimento voluntário de uma articulação ou articulações em um determinado sentido.

A Flexibilidade é expressada pela unidade “ADM” (Amplitude de Movimento), sendo expressada em graus.




Benefícios
  • Aumento da Força e Velocidade (maior aceleração das fibras musculares);
  • Aumento da Resistência (Menor resistência dos músculos antagonistas);
  • Profilaxia de lesões (Aumento de tolerância ao stress);
  • Otimização da recuperação (Stretching – aumento da irrigação);
  • Diminuição de dores articulares (artrite e osteoporose);
  • Melhora da postura;
  • Aumento da auto-estima.


Métodos de Treinamento

  • Método Passivo: Não há contração dos músculos agonistas do sujeito com auxílio externo ou da própria pessoa.
  • Método Ativo: Maior alcance do movimento voluntário realizado pelo indivíduo.
  • Facilitação Neuroproprioceptiva (FNP): Durante uma contração prévia do músculo a ser alongado, os receptores proprioceptivos são inibidos. Há portanto a possibilidade de um alongamento adicional.



Recomendações
  • O aumento da Flexibilidade é um processo gradual e requer diversas semanas.
  • Os exercícios de alongamento devem ser precedidos de pelo menos 5 minutos de aquecimento.
  • A posição de alongamento deve ser mantida pelo menos por 10 segundos, caso contrário não haverá o desencadeamento do reflexo de alongamento.
  • A intensidade deve ir aumentando de forma gradual.

Equilíbrio

É a capacidade de manutenção da projeção do centro gravitacional dentro da área de superfície de apoio.

Equilíbrio Dinâmico


É o equilíbrio mantido durante o movimento.


Equilíbrio Recuperado


É o ponto de equilíbrio entre a transição do repouso e o movimento ou vice-versa.

Velocidade e Agilidade

Velocidade
É a capacidade de realizar uma ação no menor tempo possível.

Velocidade de movimento

É a rapidez de execução de uma contração muscular para uma determinada ação.

Agilidade
É a qualidade física que permite a mudança de direção do movimento ou posição do corpo no menor tempo possível.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Força Muscular

Refere-se à capacidade dos músculos produzirem tensão ao serem ativados.
Tipos de força
=>Força Máxima
Pode ser identificada de quatro formas:
  • Isométrica máxima: quando o individuo realiza uma contração muscular máxima em uma carga invencível;
  • Excêntrica máxima: contração muscular máxima em um sentido contrário ao desejado pelo indivíduo;
  • Concêntrica máxima: quando a resistência só pode ser deslocada uma vez;
  • Concêntrica máxima relativa: contração muscular máxima mediante a resistencia de uma porcentagem da força concêntrica máxima.
=> Força Explosiva
Caracteriza-se por aplicações de grandes forças no menor tempo possível contra uma resistência submáxima, sendo fator determinante de rendimento.
=> Força Pliométrica
O que caracteriza um exercício pliométrico é a existência de uma contração excêntrica imediatamente antes da contração concêntrica.
=> Força de Resistência
É a capacidade de resistir a fadiga do muscular, em caso de performance de força de longa duração, podendo ser subdividida em Força de Resistência Local (RML) ou Força de Resistência Geral.
Força Absoluta x Força Relativa

Força Absoluta: pode der entendida como a força produzida independentemente do peso corporal.
Força Relativa: pode ser entendida como a força produzida relacionada com o peso corporal.
Tipos de Contrações Musculares
  • Isométrica: É quando não há encurtamento ou alongamento do músculo durante a contração (as forças aplicadas pelo músculo são iguais à resistência)
  • Concêntrica: É a contração em que o músculo encurta-se (quando a resistência é menor que a força).
  • Excêntrica: É a contração onde os músculos sustentam a força da gravidade, alongando-os (resistência é maior que a força).
Fibras Musculares
Realizam as contrações musculares e são uma mistura heterogênea de vários tipos de fibras e sua classificação é feita de acordo com as características físicas e bioquímicas.
Tipo de Fibras músculares
=> Fibras do tipo I
São fibras de contração lenta, produzem menos força, são vermelhas, têm vascularização e capacidade oxidativa maior, fadigam-se menos e o substrato energético é o lipídio e glicídio prvenientes da via aeróbia.
=> Fibras do tipo II
São de alta velocidade de contrção, cor branca, tem acentuada resistência à fadiga e o metabolismo predominante é anaeróbio. Estas fibras podem ser subdivididas em três:
  • Fibras tipo IIa: consideradas fibras intermediárias, porque conseguem combinar contrações rápidas a uma transferência (fibras oxidativas e glicolíticas)
  • Fibras tipo IIx (IIb): fibras de alto limiar de excitação e sistema energético de glicólise anaeróbia e ATP-CP.
  • Fibras tipo IIc: é rara e indiferenciada, podendo participar da tranformação das unidades motoras ou da reinervação.

Resistência

É uma capacidade física em que o individuo consegue realizar um trabalho longo com uma dada intensidade. Seu principal fator de limitação é a fadiga muscular.


Existem dois tipos de resistências musculares:

  • Resistência muscular geral => capacidade de realizar atividades por um tempo prolongado e que envolvem grandes grupos musculares e sistemas (cardiovascular, sistema nervoso central e neuromuscular).
  • Resistência muscular localizada => capacidade de realizar atividades utilizando pequenos grupos musculares.

Resistência Aeróbia

É a capacidade de realizar trabalho de longa duração e enfrentar a fadiga induzida pelo sistema aeróbio. Quanto maior o seu VO2 max melhor será sua resistência aeróbia. O suprimento de oxigênio é um fator determinante para uma boa performance.

Resistência Anaeróbia Lática

É a capacidade de realizar trabalhos de duração de 30 a 90 segundos, com intensidades superiores as atividades aeróbias e o substrato de oxigênio não pode atender totalmente às necessidades corporais. Este tipo de resistência produz grandes quantidades de lactato.


Resistência Anaeróbia Alática


É a capacidade de realizar atividades de máxima intensidade e de curta duração (abaixo de 10 a 12 segundos). Exemplo: ação de ataque no voleibol.


Capacidade Aeróbia


É a capacidade corporal (ou potencial aeróbio) de produzir energia na presença de oxigênio (O2), determina a capacidade de resistência do individuo.


Capacidade Anaeróbia


É a capacidade de produzir energia na ausência de O2 pelo sistema anaeróbio. A capacidade anaeróbia corporal é afetada pelos processos do sistema nervoso central, que facilitam o trabalho intenso continuo ou sob condições de exaustão.

Diabetes

Entre as doenças crônicas não transmissíveis, tem se destacado o Diabetes Mellitus como uma das mais relevantes(COSTA, OLINTO & ASSUNÇÃO et al. 2006).
Definição
O Diabetes Mellitus é uma síndrome metabólica caracterizada por um excesso de glicose (açúcar) no sangue (hiperglicemia), devido à ineficácia ou falta da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. (MARTINS, 2000).
Incidência

De acordo com Silveira Netto (2000) de 85 a 90% dos casos de diabetes, acometem geralmente pessoas que se encontram na meia idade ou em idades avançadas e está muito relacionada com o sedentarismo e obesidade.
O diabetes tipo 2 é mais comum acometendo 90% dos casos desta doença.
Estimativas recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) calculam que em 2030 existirão, aproximadamente, 333 milhões de pacientes diabéticos, sendo projetado para o Brasil um universo de 11 milhões de indivíduos portadores desta síndrome.
Tipos de Diabetes
  • Tipo I ou insulino-depedente: deficiência absoluta de insulina;
  • Tipo II ou insulino não depedente: deficiência relativa à insulina;
  • Diabetes Gestacional: aparece durante, geralmente, entre o segundo e o terceiro trimestre de gestação;
  • Diabetes Genético: defeito genético da célula ou ação insulinica;
Diabetes Secundário
  • Fármaco-induzido;
  • Hormonal (excesso de hormônios contra-insulínicos);
  • Doença pancreática;
  • Associado a síndromes genéticas.
Principais Causas
  • Hereditariedade (predisposição genética, principalmente no braço curto do cromossomo 6);
  • Disfunção auto-imune (destruição das células betapancreáticas, nas ilhotas Pancreáticas);
  • Vírus (vírus da rubéola e Coksakie);
  • Doenças pancreáticas e hepáticas;
  • Alterações endócrinas (hormônios antagônicos à insulina, como por exemplo, doença de cushing (cortisol) e acromegalia (hormônio do crescimento));
  • Estresse.
Sintomas
  • Poliúria (aumento do volume urinário);
  • Polifagia (fome excessiva);
  • Polidpsia (sede intensa);
  • Perda de peso;
  • Fraqueza, irritabilidade, fadiga, náuseas e vômito;
  • Visão turva.

Complicações Agudas e Crônicas

  • Produção excessiva de glicose pelo fígado, ocorrendo catabolismo (degradação) de proteínas e gorduras dos tecidos muscular e adiposos, liberando, aminoácidos e ácidos graxos livres;
  • Produção corpos cetônicos (causando a acidose e o hálito cetônico ou com odor de frutas);
  • A hipoglicemia (diminuição da glicemia para valores abaixo de 45 mg/dL);
  • Doenças oculares crônicas;
  • Nefropatias;
  • Doenças vasculares;
  • Pé de diabético;

Diagnóstico

O diagnóstico é realizado por testes laboratoriais:

  • Glicemia (concentração de glicose no plasma): com ausência de sintomas e glicemia em jejum acima de 126mg/dL; apresentando sintomas clássicos de diabetes e glicemia ao acaso igual ou superior a 200 mg/dL; no teste de tolerância à glicose oral acima de 200mg/dL;
  • Hemoglobina glicada - mensura o controle integrado de glicemia nas oito últimas semanas;
  • Glicosúria (concentração de glicose na urina) - ocorre nas glicemias elevadas, acima de 180mg/dL.

Especialistas afirmam que o mais indicado para identificar o diabetes é o teste de glicemia.

Tratamento

  • Educação;
  • Adoção de medidas para estilo de vida saudável, o que inclui atividade física;
  • Auspensão do tabagismo;
  • Adoção de hábitos alimentares corretos;
  • Uso de medicamentos (se necessário).

Exercício para o Diabético

"Apesar do claro benefício da prática de atividade física sobre a sensibilidade à insulina, há situações em que o exercício agudo não melhora a sensibilidade à insulina e pode até piorá-la." (CIOLAC & GUIMARÃRES, 2004).

Mesmo em indivíduos com um bom controle, períodos breves de exercícios de alta intensidade podem causar hiperglicemia, principalmente em indivíduos do tipo I. Isto pode ocorrer porque fígado falha na liberação de glicose em uma taxa proporcional à sua utilização.

A hipoglicemia pode causar lesões cerebrais irreversíveis. À medida que a deficiência de açúcar se agrava, há dificuldade de movimentação, confusão mental, coma e convulsões.

A possibilidade de ocorrência de complicações é muito associada à prescrição inadequada, prática errônea dos exercícios, ou não observância do estado atual de saúde do diabético. Por isso não se deve deixar em segundo plano a atividade física pela possibilidade de ocorrência destes riscos, bastando observar as orientações, fazer visitas periódicas ao médico e realizar exercício com bom senso com a supervisão de um Profissional de Educação Física.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Hidroginástica

Definição

É uma forma de atividade física aquática realizada na posição vertical, constituída de exercícios específicos, baseados no aproveitamento da resistência da água e que traz benefícios para a saúde e também melhoria nos aspectos psicossociais.
Benefícios Específicos
  • Melhora do retorno venoso;
  • Efeito relaxante;
  • Melhora da propriocepção corporal;
  • Melhora postural;
  • Alívio das dores na coluna vertebral;
  • Melhora do condicionamento físico;
  • Aumento da flexibilidade e amplitude de movimento;
  • Melhora do sistema cardiorrespiratório;
  • Melhora da coordenação motora;
  • Ativa a circulação sangüínea;
  • Proporciona bem-estar físico e mental.

Aprendizagem motora

Conceitos básicos para o desenvolvimento e aquisição de aprendizagem motora:
Adaptação

Resposta a um estímulo ou uma série de estímulos que induzem mudanças funcionais e/ ou morfológicas no organismo.

Aprendizagem

Mudanças na capacidade de uma pessoa desempenhar uma habilidade, deduzida de acordo com a melhoria constante do desempenho decorrente da experiência ou prática.

Capacidade

Qualidade geral do indivíduo relacionada com a execução de uma variedade de habilidades ou tarefas.

Capacidade Física

Qualidades inatas de uma pessoa; potencial; talento. No caso de atividades ou desportivas podem ser trabalhadas de acordo com suas especificidades. Está relacionada com o desempenho de várias habilidades motoras como força,flexibilidade, velocidade, tempo de reação, equilíbrio entre outras.

Capacidade Derivada ou Subordinada

É parte dos conhecimentos e experiências como, por exemplo, visão periférica e o tempo de reação.

Crescimento Humano

Mudança mensurável do desenvolvimento do corpo humano.

Coordenação Motora

É a capacidade de integrar movimentos comandados pelo cérebro. Pode ser classificada como:
  • Coordenação motora geral ou grossa: capacidade de usar grandes agrupamentos musculares em uma ação global mais eficiente, econômica e plástica, produzindo movimentos de maior amplitude;
  • Coordenação motora geral específica: controle de movimentos específicos exigidos por uma técnica ou atividade;
  • Coordenação motora fina: capacidade de usar de forma precisa e eficiente os pequenos grupos musculares produzindo movimentos de menor amplitude e específicos.



Desempenho ou Performance


Relação de como um indivíduo executa um comportamento ou um rendimento, à eficiência ou maneira como atua e cumpre uma finalidade pretendida.


Desenvolvimento Motor


Inter-relação entre crescimento e maturação à passagem do tempo. Estabelece princípios básicos para fundamentar a ação pedagógica, porque estuda teorias que fundamentam o significado/ sentido do movimento no processo de desenvolvimento e aprendizagem humana.


Estágios de aprendizagem


Existem dois estágios de aprendizagem motora sob o ponto de vista do iniciante:
Captação da idéia do movimento (manter-se concentrado no padrão básico de coordenação de movimento da habilidade).
Fixação ou habilidades fechadas (desempenhado em um ambiente previsível e estável, sendo praticamente determinada quando iniciar a ação) e Diversificação ou Habilidades Abertas (ambiente instável e imprevisível).



Engrama motor


Resposta física de uma lembrança. Traço permanente deixado na memória sobre tudo o que tem sido experimentado psiquicamente ou fisicamente.


Fluidez


União de um ou vários movimentos de forma ininterrupta.


Habilidade


Um indicador de qualidade do desempenho de uma ação ou tarefa para atingir um objetivo específico. Habilidades motoras básicas são: andar, empurrar, puxar, carregar, trepar, quicar, saltar, correr, equilibrar, saltitar e etc.


Harmonia


Relação entre as fases do movimento e as partes do corpo de forma combinada.


Maturação


Estágio final das mudanças qualitativas nos sistemas estruturais e funcionais do organismo.


Precisão


Fenômeno complexo sensório motor que envolve entre outros: ângulos, controle, antecipação e tempo de reação.


Técnicas


Tipos de habilidades com um propósito ainda mais específicos de acordo com a atividade ou esporte especifico, com a finalidade de economizar energia.

Voleibol

Hoje o Voleibol ocupa um lugar de destaque no cenário esportivo nacional e internacional, pois é um dos três esportes mais praticados no mundo cerca de 500 milhões de praticantes. De acordo com a Federação Internacional de Voleibol (FIVB), em 2006, 33 milhões de inscritos nas federações de seus países, sendo 220 países filiados à FIVB contra 208 filiados a Federação Internacional de Futebol (FIFA). (FIVB, 2006).




História do Voleibol



Foi inventado em nove de Fevereiro de 1895 nos Estados Unidos, por William George Morgan. O objetivo de Morgan, que trabalhava como diretor de Educação Física na ACM (Associação Cristã de Moços) de Holyoke em Massachusetts, era criar um esporte de equipes sem contato físico entre os adversários, como era no basquetebol, de modo a minimizar os riscos de lesão e não fosse tão monótono como o tênis. Inicialmente, o esporte foi chamado de Mintonette, porém mais tarde ganhou popularidade com o nome de volleyball.
Era praticado com uma câmera de ar de bola de basquete e não havia número restrito de jogadores.
No Brasil, dizem que foi praticado pela primeira vez, em 1915, no Colégio Marista de Pernambuco, e outros que o mesmo foi introduzido por volta de 1916/ 1917, pela ACM de São Paulo. (Guilherme, 2001).
O primeiro Campeonato Sul-Americano de Voleibol masculino e feminino, patrocinado pela Confederação Brasileira de Desportos, foi realizado no Ginásio Fluminense F. C., no Rio de Janeiro, no período de 12 a 22 de setembro de 1951, sendo campeão o Brasil no masculino e no feminino. (Guilherme, 2001).
Em 1964, o voleibol passou a fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos, se mantendo assim até a atualidade, com a União Soviética sendo campeã. Recentemente, o voleibol de praia, uma modalidade derivada do voleibol, tem obtido grande sucesso em diversos países, principalmente no Brasil e nos EUA. Nos esportes coletivos, a primeira medalha de ouro olímpica conquistada por um país de língua portuguesa foi obtida pela equipe masculina de voleibol do Brasil nos Jogos de Barcelona em 1992. O Brasil, a Rússia (antiga União Soviética) e o Japão são as únicas nações que conquistaram o ouro tanto no masculino quanto no feminino. O Brasil é o único país que possui o ouro tanto no vôlei masculino e feminino de quadra quanto no voleibol masculino e feminino de praia.


A partir do período da Ditadura Militar houve um grande apoio governamental, incentivando a população na prática do Esporte como forma de se afastarem de movimentos estudantis e sindicatos. Nesta época houve um grande impulso nas instituições de ensino.
Isso tudo contribuiu para a efetivação de Educação Física Competitivista que invadiu as escolas brasileiras. Desta forma, mascarou-se as desigualdades sociais, fazendo com que causa-se uma “ilusão” a se tornarem ícones famosos do Voleibol.
Nos anos 80 o voleibol teve uma maior divulgação através da televisão e criação de revista.







O Voleibol no contexto capitalista



A população brasileira passou a conhecer melhor o esporte após as conquistas internacionais pela seleção e assim ganhou um maior espaço na mídia.
A mídia passou a explorar o esporte de várias formas para alcançar o mercado consumidor (os praticantes) como, por exemplo:





  • equipamentos para prática do esporte;



  • propaganda nos locais de competições;



  • exploração da imagem do atleta como forma de marketing.





Educação Física e Voleibol


O voleibol é um instrumento usual da Educação Física, tendo nas áreas da saúde, da educação e da competição, seus principais campos de atuação.
Quando utilizada na busca ou manutenção da saúde, a prática esportiva visa proporcionar um bem-estar através do crescimento harmonioso de crianças e adolescentes, e um condicionamento físico que permita os praticantes sentirem-se mais aptas e dispostas para as suas atividades cotidianas. Mas, talvez, quando utilizada como forma de lazer, ela preste mais serviço ao bem-estar. É cada vez maior a procura do esporte como forma de libertação de suas tensões e ansiedades causadas pela vida moderna.
Seja para lazer, para manter a saúde, ou mesmo para competição, o voleibol é um dos esportes mais procurados. É importante a um profissional de atividade física é a conscientização de que o voleibol é um esporte muito popular, que a sociedade quer praticá-lo e que oferece inúmeras oportunidades de trabalho.



O mercado de trabalho não oferece trabalho apenas nas escolas, nas aulas de Educação Física, mas, também, nos clubes atuando na iniciação, aperfeiçoamento e competição.







































FUNDAMENTOS




  • Saque (saque por baixo, por cima e em suspensão);


  • Manchete (passe ou recepção e defesa);


  • Toque (levantamento)


  • Cortada ou ataque;


  • Bloqueio.



SAQUE



É o ato de golpear a bola com uma das mãos, estando atrás da linha de 9 metros, fazendo com que a mesma cruze o campo, por cima da rede, em direção a quadra adversária. Podendo ser realizado com os pés no chão (por baixo, por cima estilo tênis ou flutuante tático) ou em suspensão.

MANCHETE



É o ato de golpear a bola com ambos os antebraços, na parte do terço médio do antebraço, com a finalidade de passar ou defender um saque ou ataque.

TOQUE



É o ato de receber a devolver simultaneamente a bola com as duas mãos utilizando todos os dedos, sem deixar que as palmas das mãos toquem a mesma. É muito utilizado nas ações de levantamento.

CORTADA



É o ato de golpear a bola com a palma de uma das mãos com a finalidade de atingir o solo da quadra da equipe adversária. É utilizado nas ações de ataque ou saque, podendo ser realizado com os pés nos chãos ou em suspensão.


BLOQUEIO



É o ato de bloquear a passagem da bola por cima da rede com as mãos ou braços, com a finalidade de impedir que o ataque adversário toque seu campo.














Sistemas de Jogo




Mais utilizados:


3x3 ou 6x0: todos são atacantes e todos são levantadores;


4x2: dois levantadores e quatro atacantes;


5x1: cinco atacantes e 1 levantador.




Existe o sistema falso 5x1 ou 6x2 onde os jogadores de saída de rede, quando estam na zona de defesa, fazem a infiltração e realizam a função de levantador.




Sistema de defesa mais utilizado na iniciação é a formação em "W".




Obesidade

“A obesidade vem sendo considerada um grande problema de saúde pública das sociedades desenvolvidas e em desenvolvimento do mundo contemporâneo.” (CARNEIRO et al., 2000).
Está associada ao aumento de fatores de riscos de doenças como diabetes mellitus, redução do bom colesterol (HDL), aumento de triglicerídeos e problemas cardíacos, sendo grande responsável por mortes prematuras.
Definição
A obesidade é considerada como acúmulo excessivo de gordura no tecido adiposo, em todo o corpo ou regionalizado, desencadeado por uma série de fatores associados aos aspectos endócrinos-metabólico e/ou ambientais (GUEDES & GUEDES, 1998).
Sobrepeso
É tido como aumento excessivo do peso total corporal, o que pode ocorrer em consequência de modificações em apenas um de seus constituintes (gordura, osso, músculo e água) ou em seu conjunto.
Obesidade Mórbida
Quando a gordura corporal é excessivamente elevada e o diagnóstico torna-se evidente.
Obesidade Moderada
As proporções de gordura corporal são discretamente acima dos limites admissíveis.
Obesidade Periférica ou Ginóide
Caracteriza-se por acúmulo de gordura predominantemente na metade inferior do corpo nas regiões do quadril, glúteo e coxa superior.
Obesidade Central ou Andróide
É o acúmulo mais acentuado de gordura nas regiões do abdome, tronco cintura escapular e pescoço.
Obesidade Infantil
O excesso de peso na infância acontece geralmente por uma combinação de fatores, incluindo hábitos alimentares errôneos, estilo de vida familiar, propensão genética, fatores psicológicos, condição sócioeconômica e etnia.
Incidência
O Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (INAN) indica que a obesidade infantil no Brasil atinge 16% das crianças.
Dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia apontam que 80% da nossa população adulta é sedentária e que 32% dos adultos brasileiros são obesos.
Apenas 2% dos casos são provenientes de alterações hormonais, tumores ou síndromes e 98% são relacionados com fatores exógenos.
Fatores associados à obesidade
  • Superalimentação;
  • Sedentarismo;
  • Psicológicos (como por exmeplo ansiedade);
  • Endócrinos (disfunção da tireóide);
  • Genéticos (filhos de pais obesos tem maiores chances de tornarem-se obesos e de terem algumas síndromes como, por exemplo, Síndrome de Down.
Problemas Causados pela Obesidade
  • Crescimento (menarca precoce, idade óssea avançada e aumento da estatura);
  • Respiratórios (Apnéia do sono, Síndrome de Pickwick e infecções);
  • Metabólicas (diabetes melito, aumento de colesterol, doença dos ovários policísticos, gota úrica e etc.);
  • Cardiovasculares (hipertensão, morte súbita e hipertrofia cardíaca);
  • Dermatológicos (micoses, estrias, dermatites e piodermatites);
  • Ortopédicos.
Tratamento e Controle
“O peso corporal (massa corporal) é mantido e modificado em função do equilíbrio energético entre o consumo e o gasto energético.“ (SALVE, 2006).
Devido à relação direta da dieta e da prática de atividade física na prevenção, no controle e no tratamento da obesidade e doenças associadas, profissionais de Nutrição e de Educação Física devem estar necessariamente envolvidos em grupos multidisciplinares para a prescrição e o acompanhamento nas fases preventiva e terapêutica.
O tratamento da obesidade pode compreender três formas:
  • farmacológico;
  • comportamental (esse muito é importante e deve acompanhar as outras formas terapêuticas);
  • cirúrgico.
O ambiente escolar se constitui uma excelente oportunidade de prevenção e controle do excesso de peso, pois os jovens dedicam uma significativa quantidade de tempo nas duas primeiras décadas de vida às atividades físicas.

Orientação Postural

A orientação postural é uma proposta prevenção e educação em saúde que tem por finalidade fornecer subsídios que capacitem a pessoa a proteger ativamente seu corpo de lesões músculo-esqueléticas decorrentes das condições de vida profissional e diária. (Simon et. al., 1998).
O Profissional de Educação Física é responsável pela educação do corpo de nossas crianças, adolescentes, jovens e veteranos na arte de movimentar-se. (VERDERI, 2001).
É importantíssimo que as crianças e adolescentes que se encontram em fase de crescimento desenvolvam sua consciência corporal e sejam conscientizados a terem bons hábitos posturais. Eles devem ser orientados como se devem sentar nas cadeiras escolares, sobre o transporte de material escolar, além das diversas atividades diárias. Rossi (2004).
O tratamento de desvios posturais e reeducação dever ser realizado por equipes formadas de médicos especialistas, fisioterapeutas e profissionais de Educação Física habilitados.

Coluna Vertebral

A coluna vertebral é formada por 33 vértebras, que se superpõem de forma sinuosa e são separadas estruturalmente em 5 regiões. De cima para baixo, existem 7 vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas, 5 vértebras lombares, 5 vértebras sacrais fundidas e 4 vértebras coccígeas fundidas, podendo existir um vértebra a mais ou a menos, particularmente na região lombar. (HALL, 1993).


fonte: CONHEÇA SUA COLUNA: INFORMAÇÕES CIENTÍFICAS PARA O LEIGO (2004)





Vertebras




Cada vértebra é constituída por corpo e um arco que limitam o forame vertebral e o conjunto de todas elas formam o canal vertebral que aloja a porção caudal do sistema nervoso central (medula espinhal) (ZORZETTO, SD).




fonte: CONHEÇA SUA COLUNA: INFORMAÇÕES CIENTÍFICAS PARA O LEIGO (2004)





Discos Intervertebrais




Segundo Miranda (2000) Os discos intervertebrais são formações fibrocartilaginosas e compostas por duas partes funcionais: uma central (núcleo pulposo) e uma periférica (ânulo fibroso).


Suas funções são:




  • Alinhamento e união das vertebras;


  • Amortecer choques;


  • Igualar tensões;


  • Mobilidades.

Postura

Definição

É uma atitude ou posição do corpo, o arranjo relativo das partes do corpo para uma atividade específica, ou uma maneira característica de alguém sustentar seu corpo. (Kisner e Colby, 1992).


Má Postura

Pode ser entendido hábito adquirido na infância e, se não corrigido, carrega-se por toda a vida, com várias conseqüências, entre elas os desvios posturais. (Verderi, 2001)

Desvios Posturais de Coluna

Cifose (hipercifose) – curvatura excessiva da região torácica pra trás (gibosidade ou corcunda);
Lordose (hiperlordose) – curvatura exagerada da região lombar da coluna;
Escoliose – curvaturas laterais da coluna, podendo ser em forma de "C" ou "S";

Costa Plana - diminuição ou inversão de quaiquer das curvaturas dos seguimentos da coluna vertebral.



Desvios Posturais de Joelhos

Joelho Varo

É a projeção dos joelhos para fora da linha média central do corpo.

Joelho Valgo

É a projeção do(s) joelho(s) para dentro da linha média central do corpo.

Joelho Recurvato

É a projeção do(s) joelho(s) para trás da linha de gravidade.

Joelho Flexo


É a projeção do(s) joelho(s) para frente da linha de gravidade.



Desvios Posturais de Pés

Pé Varo

Caracterizado pela projeção do tendão de Aquiles para fora da linha medial do corpo.

Pé Valgo

Caracterizado pela projeção do tendão de Aquiles para dentro da linha medial do corpo.


Pés Abdutos

É a projeção do(s) pé(s) para fora da linha medial do corpo.

Pés Adutos

É a projeção do(s) pé(s) para dentro da linha medial do corpo.

Pé Padrão Equino

É quando o calcanhar não encosta no solo no momento em que o indivíduo se encontra na posição ortostática (parado) ou neutra. Sua principal causa é o encurtamento do tendão de Aquiles.

Pé Calcâneo

É quando o ante-pé não encosta no solo no momento em que o indivíduo se coloca em posição ortostática. Causado pelo ensurtamento do tendão do músculo tibial anterior.


Pé Plano

É a perda total ou parcial da curvatura do arco plantar.

Pé Cavo

É o aumento da curvatura do arco plantar.