De acordo com Silveira Netto (2000) de 85 a 90% dos casos de diabetes, acometem geralmente pessoas que se encontram na meia idade ou em idades avançadas e está muito relacionada com o sedentarismo e obesidade.
- Tipo I ou insulino-depedente: deficiência absoluta de insulina;
- Tipo II ou insulino não depedente: deficiência relativa à insulina;
- Diabetes Gestacional: aparece durante, geralmente, entre o segundo e o terceiro trimestre de gestação;
- Diabetes Genético: defeito genético da célula ou ação insulinica;
- Fármaco-induzido;
- Hormonal (excesso de hormônios contra-insulínicos);
- Doença pancreática;
- Associado a síndromes genéticas.
- Hereditariedade (predisposição genética, principalmente no braço curto do cromossomo 6);
- Disfunção auto-imune (destruição das células betapancreáticas, nas ilhotas Pancreáticas);
- Vírus (vírus da rubéola e Coksakie);
- Doenças pancreáticas e hepáticas;
- Alterações endócrinas (hormônios antagônicos à insulina, como por exemplo, doença de cushing (cortisol) e acromegalia (hormônio do crescimento));
- Estresse.
- Poliúria (aumento do volume urinário);
- Polifagia (fome excessiva);
- Polidpsia (sede intensa);
- Perda de peso;
- Fraqueza, irritabilidade, fadiga, náuseas e vômito;
- Visão turva.
Complicações Agudas e Crônicas
- Produção excessiva de glicose pelo fígado, ocorrendo catabolismo (degradação) de proteínas e gorduras dos tecidos muscular e adiposos, liberando, aminoácidos e ácidos graxos livres;
- Produção corpos cetônicos (causando a acidose e o hálito cetônico ou com odor de frutas);
- A hipoglicemia (diminuição da glicemia para valores abaixo de 45 mg/dL);
- Doenças oculares crônicas;
- Nefropatias;
- Doenças vasculares;
- Pé de diabético;
Diagnóstico
O diagnóstico é realizado por testes laboratoriais:
- Glicemia (concentração de glicose no plasma): com ausência de sintomas e glicemia em jejum acima de 126mg/dL; apresentando sintomas clássicos de diabetes e glicemia ao acaso igual ou superior a 200 mg/dL; no teste de tolerância à glicose oral acima de 200mg/dL;
- Hemoglobina glicada - mensura o controle integrado de glicemia nas oito últimas semanas;
- Glicosúria (concentração de glicose na urina) - ocorre nas glicemias elevadas, acima de 180mg/dL.
Especialistas afirmam que o mais indicado para identificar o diabetes é o teste de glicemia.
Tratamento
- Educação;
- Adoção de medidas para estilo de vida saudável, o que inclui atividade física;
- Auspensão do tabagismo;
- Adoção de hábitos alimentares corretos;
- Uso de medicamentos (se necessário).
Exercício para o Diabético
"Apesar do claro benefício da prática de atividade física sobre a sensibilidade à insulina, há situações em que o exercício agudo não melhora a sensibilidade à insulina e pode até piorá-la." (CIOLAC & GUIMARÃRES, 2004).
Mesmo em indivíduos com um bom controle, períodos breves de exercícios de alta intensidade podem causar hiperglicemia, principalmente em indivíduos do tipo I. Isto pode ocorrer porque fígado falha na liberação de glicose em uma taxa proporcional à sua utilização.
A hipoglicemia pode causar lesões cerebrais irreversíveis. À medida que a deficiência de açúcar se agrava, há dificuldade de movimentação, confusão mental, coma e convulsões.
A possibilidade de ocorrência de complicações é muito associada à prescrição inadequada, prática errônea dos exercícios, ou não observância do estado atual de saúde do diabético. Por isso não se deve deixar em segundo plano a atividade física pela possibilidade de ocorrência destes riscos, bastando observar as orientações, fazer visitas periódicas ao médico e realizar exercício com bom senso com a supervisão de um Profissional de Educação Física.

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